terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

11 de Setembro


  Os atentados de 11 de setembro marcaram a história americana e mundial no século XXI como Pearl Harbor no século XX. Foi entre outras coisas, o álibi para iniciar a “guerra contra o terrorismo” contra países muçulmanos a fim de assegurar seu controle sobre as fontes de petróleo. Mas não só isso serviu para legitimar o poder de um presidente após uma eleição conturbada.
Essa “guerra contra o terrorismo” aumentou o choque entre civilizações, culturas e serviu para criar um inimigo aos Estados Unidos tão grande, ou ainda maior do que a União Soviética na época da Guerra Fria, mas também criou um inimigo abstrato, que não era um Estado. Além do Afeganistão, que abrigava a Al Qaeda, outro alvo dos Estados Unidos foi o Iraque(que aparente mente não tem nenhuma conexão com a Al Qaeda nem o Afeganistão), o que reforça ainda mais a teoria que a guerra serviu para controlar as reservas de petróleo.
A criação de um medo contra os terroristas colocou os americanos em pânico, e o governo adotou uma série de medidas que reforçaram esse sentimento, criando um estado semelhante à Alemanha nazista, restringindo as liberdades dos cidadãos e deportando e prendendo cerca 1200 estrangeiros, muitos sem acusação prévia. Também houve uma mobilização dos Estados Unidos colocando o mundo contra ou a seu favor, sendo que os contrários a seus interesses seriam a favor dos terroristas, criando um clima semelhante ao da Guerra Fria. E George Bush, um homem primário, diferente de seu antecessor, Bill Clinton, não hesitou a violar leis do Direito Internacional transformando os Estados Unidos em seu governo na maior ameaça à paz e à segurança mundial.
Era também necessário criar novas missões para a CIA, que estava quase inativa desde a Guerra Fria, enquanto o FBI se expandia, sobretudo no Leste Europeu. Tanto o FBI, quanto a Cia, já tinham informações necessárias que levassem a crer que a qualquer momento os EUA fossem atacados por terroristas, como militantes de grupos islâmicos que faziam curso de aviação. Eleanor Hill, antiga Inspetora geral do Departamento de Defesa e chefe da equipe formada pelo comitê do Congresso para investigar as falhas que permitiram os ataques de 11 de setembro, e 1998 a agosto de 2001, a Cia e o FBI receberam informações dos interesses da Al Qaeda a atacar Washington e Nova York. Foi como se os houvesse uma manipulação dos ataques para instituir a ditadura planetária das grandes empresas e do capital financeiro com os Estados Unidos à frente.  

Texto escrito por Paulo Elias Cury no blog http://portalclio.blogspot.com

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